sexta-feira, 5 de setembro de 2008

A tua voz...


Ser fiel a mim mesma, foi o que alguém - aquele alguém tão especial que tu tão bem conheceste através da minha alma - me ensinou... Mostrou-me o quão é importante um "prometo" e o quanto devemos ser responsáveis por essa promessa. Ela valerá tudo para quem a dedicamos e isso dá-lhe um peso imenso que carregamos a vida toda.
Hoje eu falhei, faltei a uma promessa e para agravar ainda mais a situação faltei com uma promessa a mim mesma deixando assim de me ser fiel, leal... Prometi-me tantas vezes que te deixava ir, fiz tanta força desde que bateste a porta à saída para não a abrir sob nenhuma hipótese. Nem sequer à janela fui espreitar, por ti, tudo por ti... Sei que sabes a dor que tenho sentido e o quanto tem sido penoso cumprir a minha promessa, mas hoje...
Porque te amo, porque és a minha vida, preciso deixar-te respirar e entendo que aqui deixou de ser possível mas, estou a começar a cristalizar-te dentro de mim. Entendes o que está a acontecer? Estou a cristalizar-te na minha alma e por mais bonito e natural que isso pareça a quem observa de fora não quero, não te quero cristalizado em mim, quero-te vivo ainda que tão longe...
Estás a fundir-te em mim e a tornares-te crosta da minha ferida de alma. Sei que é para sempre, sei que daqui não sairás mas, está a desvanecer um ou outro pormenor que me deste. As feições estão a desfocar, as palavras que me dedicaste já não são exactas, já coloco dúvidas nos dias certos, nas horas de quando o meu sonho aconteceu... Entendes, ouves o que quero dizer-te?
O meu maior sonho aconteceu, vivi o que me foi permitido mas agora estou a recordá-lo e recordar, implica perder pormenores (ainda que aparentemente insignificantes)...
Amor, não sabes as vezes que já perdi perdão a mim mesma por ter faltado com a minha promessa, perdoa-me tu também por não ter sido forte, perdoa-me por precisar de ter a certeza que a voz que tenho dentro de mim todos as noites ao adormecer, não foi distorcida... Tinha de ouvir-te, tinha de ouvir-te! Bailarino, que saudades... O aperto no peito, o coração disparado, as pernas a tremer, as lágrimas a escorrerem... a tua voz, meu amor...
Eras tu, querido, eras tu!
Não matei saudades, não foi suficiente e nunca será. Não fiquei feliz porque não pude dizer-te; "querido, sou eu". Não me acalmou, pois não pude ficar eternamente contigo no meu ouvido mas, senti-te bailarino, ouvi o teu lindo timbre de voz...
Dois anos depois do sonho começar, não podia acomodar-me sentido-te a cristalizar em mim. Vai acontecer e eles dizem que é lindo mas, vou lutar porque te quero sempre vivo dentro de mim, nem que para isso o sangue que corre nas minhas veias tenha de servir para alimentar a alma que carrego por ti e só por ti.
Sofro por continuarmos afastados para sempre, sofro por não poder saber de ti, sofro por ter faltado com a minha promessa, sofro porque senti uma necessidade como nunca de te ouvir e isso fez-me perceber (o que soube desde o dia em que partiste); já não faço parte do teu mundo.
Cuida de ti bailarino, cuida de ti querido...
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"O pouco que temos... é elevado a uma potência infinita pela força do nosso amor!!"
Lembraste bailarino? Eu nunca esqueci! Amo-te...

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Nestes dias...


E o trabalho continua, aliás o trabalho paga as favas de quando as coisas não andam famosas. Na realidade tratando-se de mim, ao contrário do que muitos pensam, não sou eu a vítima. O trabalho sim é que é vítima do meu estado de espírito. Estado de espírito ou estado de ser, como queiram. Eu até prefiro "estado de estar", é mais esperançoso, pressupõe haver luz ao fundo do túnel...
Pois é, tenho sido incansável, nada me detém. As horas não me vencem, o excesso de responsabilidade não me assusta, algum mau estar entre colegas já não me preocupa e os resultados estão a ser os esperados. Dedico-me a 100%, tenho tempo e necessidade de o fazer.
Não foi fácil, não é fácil... Tudo novo de repente é difícil de gerir, mesmo com experiência em mudanças loucas e repentinas na vida. Já me vou habituando à cidade; mudou desde que cá estive há alguns anos mas, continua a irritar-me pelos mesmos motivos de antes e a encantar-me pelas mesmas preciosidades que por aqui há.
A casa continua a ser estranha, não entendo mas, para lá do quarto ainda não sou eu (vamos com calma, com calma)... Já deixei de acordar meio perdida por estar numa casa estranha, já descobri um canto onde o aconchego até é quentinho mas fora isso, ainda não cheira a mim...
No trabalho tem sido uma batalha complicada. Tive de vencer braços de ferro para provar que não quero competir com braços de ferro. Primeiro estranha-se e depois entranha-se, é o que dizem... Estranharam-me e muito, agora está a acalmar e daqui a nada estão a entranhar-me, já esteve mais longe.
Fazer mudanças, impor regras, exigir um pouco mais de rigor, respeito e ao mesmo tempo fazê-los acreditar que não sou uma "dos maus" tem sido difícil para eles. Agora vão baixando a guarda, vão perdoando aos que inicialmente se foram "aliando à inimiga" e as coisas vão rolando...
O meu trabalho tem sido a minha vida e apesar de tudo, estou a seguir todos os objectivos a que me propus. Claro que o corpo tem pago e no final de Agosto estar branquinha como cal, não é de todo compensador mas, alguém neste país tem de trabalhar (que inveja desses bronzes)...

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Sparkling Light...



You don’t understand me now,
I wonder if you ever will,
I wonder if you’ll ever try.
Don’t get sad about,
All the strange thing I wrote,
They faded as the ink dried…

So I say go, go, hold your fists high,
Grow, slow, stand in for the fight,
Though I hope you never have to.
So I say run, run, sparkling light,
Have your fun and then come home at night,
I’m sure you’ll tell me something new,
Yeah I can see the world through you.

Frozen lakes and night storms,
Most you’ll cross on your own,
You’ll face the biggest landslides.
I’ll catch you on the hardest falls,
I’ll carry you inside this walls,
We’ll sing through all the highest times.

So I say go, go, hold your fists high,
Grow, slow, stand in for the fight,
Though I hope you never have to.
So I say run, run, sparkling light,
Have your fun and then come home at night,
I’m sure you’ll tell me something new,
Yeah I can see the world through you.

So I say go, go, hold your fists high,
Grow, slow, stand in for the fight,
Though I hope you never have to.
So I say run, run, sparkling light,
Have your fun and then come home at night,
I’m sure you’ll tell me something new,
Things you did and thing you do,
Yeah I can see the world through you.

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O mundo que vi através de ti...

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Estou aqui...



Olhaste-me com o olhar molhado como algumas outras vezes e eu só queria poder voltar a trás... Se eu pudesse poupar-te de alguns episódios, se eu pudesse apagar de mim alguns momentos.
- Já viste como terminámos? Algum dia imaginaste que depois daquela noite iríamos viver tudo que vivemos e que no final acabaríamos assim?
- Desde o primeiro momento tive a certeza que iríamos ter um papel importante na vida um do outro...
Esta era a minha mais honesta resposta e dei-ta. Não ficaste satisfeito com ela, como eu entendo mas a verdade é essa; não podemos negar que fomos marcantes na vida um do outro.
- Lembraste da primeira vez que falámos? Estavas tão calma, isso intrigou-me porque eu tinha a certeza que o meu nervosismo te saltou à vista.
... Como te enganas, eu estava como um peixe fora de água e o teu à-vontade fez-me tremer...
- E do primeiro beijo, lembraste como foi? Nunca vou esquecer, nunca...
- Vais ficar bem, vai tudo correr bem...
- Fiz-te tanto mal, tanto... Perdoa-me!
- Eu também não estive há altura muitas das vezes. Se pedes perdão também eu tenho de fazê-lo. Vamos fazer um acordo? Não pedimos nunca mais perdão um ao outro, combinado?
- Vais embora por mim... Tudo para fugir de mim e do que te fiz passar, não é?
- Não, não é...
- Vais embora por ele?
- Sim...
- És tu que queres afastar-te?
- É ele que precisa que eu me afaste... Vá, está na minha hora...
- Posso abraçar-te?
- Só se prometeres não ser o último...

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There was a time when I was playing rough
But nowadays I take it sort of cool
Why do I feel this way
I don’t wanna be alone
She’s mine but I’m not hers

Everytime we meet it’s wonderful
And though she only loves me as a friend
I always want to see her
But I hate to say goodbye
She’s mine but I’m not hers

She’s mine, she’s mine
She’s mine but I’m not hers

Now and then I meet her and her man
I must admit I used to like him too
But see them walk together
It just makes me wanna cry
She’s mine but I’m not hers

They always keep their tv on at night
So no one in the house can hear them fight
But I’ve seen the bruices
And I know about the scars
She’s mine but I’m not hers

She’s mine, she’s mine
She’s mine but I’m not hers

Até um dia, Big Boy! Até um dia...

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Por algum tempo...



Now she's walking through the clouds
With a circus mind
That's running wild
Butterflies and zebras
And moonbeams and fairytales
All she ever thinks about is riding with the wind...

When I'm sad she comes to me
With a thousand smiles
She gives to me, free
It's alright, it's alright she says, it's alright
Take anything you want from me
Anything






... foi assim, não foi?

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Mala de viagem...



Não trouxe tudo...
Até ao fim da minha vida ficarei a maior perita de todos os tempos em fazer e desfazer malas, é algo que até me dá prazer e ainda bem que assim é porque desde cedo tive de o fazer todas as semanas. A verdade é que a experiência no ramo não me ajuda a ser selectiva, continuo a achar que tudo, mas absolutamente tudo, é estritamente indispensável. Ainda fico um pouco perdida se por acaso me faltam aqueles sapatos, mesmo que tenha trazido comigo um 15 para apenas dois dias...
Lembro os tempos de faculdade em que os domingos eram um martírio para quem me acompanhava. As malas raramente entravam com facilidade no carro e lá está, os sapatos eram quase sempre os grandes culpados. Chegava ao ponto de ter a minha bagagem violada pelos colegas para que pudéssemos finalmente viajar, ao fim de horas a rectificar tudo.
Hoje em dia a coisa melhorou, tem melhorado mas sei que posso ser perfeita, um dia ainda vou fazer uma mala e nada irá faltar. Ainda não atingi o tal nível porque é cíclico: entro no carro, coloco a música que me acompanhará na viagem e pronto, esqueço-me sempre de alguma coisa...
Desta vez as malas foram desculpavelmente mais abundantes, a mudança é um pouco maior do que simplesmente ir passar fins-de-semana para ver a família ou para estar com os amigos. Trata-se de mudar o dia-a-dia e há que deitar mãos à obra.
Claro que não trouxe tudo, mas tenho sido bastante tolerante comigo mesma. Tenho-me perdoado algumas falhas até porque estou em crer que tudo foi planeado pelo meio sub-consciente. Se me esquecer de algo importante vou ter de ir buscar, regressar a casa para ir buscar e isso soa sempre tão bem; regressar a casa... Por outro lado, não me era possível trazer absolutamente tudo e nos fins-de-semana que puder regressar ao meu cantinho, esse não estará vazio e isso fará com que me sinta muito melhor.
Há ainda tanta coisa para arrumar, ainda me estou a habituar aos cheiros e a mim mesma. Aqui parece que tenho outra pele e quero habituar-me a ela até a sentir como totalmente minha. Entretanto vou atendendo telefones e implorar a todos os que ligam para me deixarem instalar. E perdoem-me aqueles a que não atendo o telemóvel, é que precisei de ir à casa de banho e pareceu-me uma boa forma de ver onde ela ficava. Encontrei-a e aviso já que vou ter de a usar todos os dias mais que uma vez ao dia por isso, talvez aconteça novamente não atender o telemóvel imediatamente. Peço-vos encarecidamente que me vão deixando dormir de noite, já não tem sido fácil adormecer mas acordada a ver sms não devo lá chegar mais facilmente.
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sábado, 2 de agosto de 2008

Despedida...


Eu disse que não queria despedidas. Eu disse, e o meu pedido não foi atendido...
Ao fim do dia, de um dia duro de trabalho que parecia não ter fim, estavam cá todos à espera que eu chegasse a casa para se despedirem de mim. Alguns para ainda me tentarem demover da ideia de ir... É tão bom querem-nos por perto mas tão difícil repetir pela milésima vez que está decidido. Estavam todos à minha espera, quase todos porque aqueles de quem ia sentindo falta iam chegando.
Desejava eu um regresso a casa tranquilo, um regresso onde pudesse ganhar algumas forças para a viagem... Mas naquele momento ainda não podia descansar, ainda tinha de fazer algum esforço para enfrentar a tal despedida que tanto evitei. Com a fragilidade à flor da pele mas sempre camuflada pela sensatez, pelo equilíbrio e coerência a que fui habituando as pessoas, não era momento de fraquejar. Pelo menos eu, tinha de manter por mais algum tempo o sorriso; aquele sorriso que encomendei especialmente para o dia de ontem.
Os colegas de trabalho iam chegando aos poucos aparentemente atrasados, parece que a ideia inicial era surpreenderem-me todos já em casa... Deram-me que fazer todo o dia, passaram-no com cara de velório, algumas pessoas queridas até com uma lágrima no olho. Deram-me trabalho obrigando-me a desvalorizar o que para mim também estava a ser difícil. Saber que somos queridos é muito especial, mas há momentos em que nós também precisamos que nos digam que tudo vai correr bem.
Mais que colegas, todos amigos... Amigos de longos projectos, companheiros de iniciativas. As glórias partilhadas em conjunto, os falhanços (mínimos) partilhados com a certeza que somos e fomos sempre a melhor equipa... Vou sentir saudades vossas mas seremos sempre colegas e amigos afinal, ainda trabalhamos juntos, só fisicamente longe.
Aqueles que adiaram um dia de férias para estarem presentes, os amigos que querem certificar-se de que não vamos afastar-nos e que estaremos sempre em contacto, estavam cá... Claro que sim, estaremos sempre juntos nos e-mail, no telemóvel e nos fins-de-semanas que ainda vamos ter para matarmos saudades. Os filhotes deles que vou deixar de ver crescer tão de perto mas que vou sempre querer saber notícias de quando cai o primeiro dentinho ou do primeiro dia de escola.
Obrigada por estarem aqui no meu canto onde posso ficar com a memória de todos juntos, como muitas vezes aconteceu e ainda irá acontecer. Só vou estar um pouco afastada realmente mas tão presente como até aqui...
Z. não esperava ver-te por cá, que surpresa boa. Obrigada por sermos amigos depois do que vivemos. Obrigada por eu ser especial para ti. Cuida de ti, cuida de seres feliz.
Tu Vizinho, nem tu conseguiste animar um pouco o ambiente. Esse ar durão não me convenceu, estavas meio perdido... Todas as tentativas para levantar o astral estiverem um pouco aquém. Também eu vou morrer de saudades meu amigo, também eu vou ficar meio perdida por não poder ir bater-te à porta no meio da noite só para conversarmos um pouco. Não me percas de vista, preciso de ti, ouviste?
Meu amigo S. que tanto partilhámos de nós, que tantos conselhos pediste. O abraço que me dás não quero perdê-lo nunca, promete que o daremos sempre. E lembra-te, estarei sempre pronta para te ouvir e jurar-te fidelidade, como a grande amiga que sempre me consideraste.
Tu minha querida, companheiras de tantas viagens, de sonhos e de vidas. Eu não abandonei o barco M. nunca abandonaria o nosso barco. Só preciso de ir, não sei por quanto tempo mas vou querer voltar. Acredita que vou voltar um dia, preciso que tu acredites... Viemos juntas há alguns anos, construímos sonhos juntas e eu continuo aqui do teu lado, inabalavelmente.
Meu querido P. que começaste por ser o companheiro da minha melhor amiga e num piscar de olhos, passaste a grande amigo. Obrigada pela descrição, pelo cuidado com as minhas confissões. Obrigada por cuidares de mim secretamente.
Agora tu...
Sabes que nem sempre fomos felizes, nem sempre fomos bons um para o outro mas, não esqueço o quanto marcaste a minha vida. Terás sempre o teu lugar no meu coração, vou sempre recordar-te como um homem especial que tanto admirei. Desculpa não estar à altura, desculpa recusar o paraíso mas precisas de ser feliz e do meu lado, irias privar-te dessa felicidade. Eu sei que me amas, vejo isso cada vez que me olhas e esse amor, tem o meu maior respeito. Obrigada pela vida que me dedicaste, obrigada pelos sorrisos, obrigada por me proporcionares uma pitada de um dos meus maiores sonhos; ser mãe...
Tu meu amor, vou seguir-te os passos tão de perto... Nunca vou sair do teu lado, estarei sempre aqui para ti. Não vou ouvir-te chamar-me mãe mas também não era justo para com a tua mãe de verdade. Não foste meu filho, não nasceste de mim mas o meu amor por ti é o de uma mãe. Serás sempre o meu príncipe!
Ontem tive de me despedir de todos vós que eu tanto adoro. Ontem ouvi as vossas palavras que me tocaram fundo, as quais vou guardar dentro de mim para todo o sempre. Ontem vi as vossas lágrimas, umas bem visíveis outras - assim como as minhas - bem discretas. Ontem o vosso amor ajudou-me a perceber que vos tenho sempre comigo.
Hoje vou ter de ir, mesmo que muitos não entendam esta minha decisão, respeitaram-na e isso é tão importante para mim. Sei que a maior parte não acredita que vou voltar, mas preciso que repitam comigo que sim, um dia vou poder regressar a casa. Preciso de acreditar para poder ir em paz.
Sentada no meu canto, com o sol a entrar pela janela escrevo-vos esperando não ser a última vez que o faço aqui, na minha casa...
...
De ti ,que foste o meu sonho de toda uma vida, não pude despedir-me mas deixo-te o melhor de mim: o meu amor incondicional será sempre teu! Tu foste o meu melhor amigo, o meu confidente, o ombro onde tanto chorei sem vergonha, aquele com quem sorri sem medo... És o meu amor, o meu grande amor, o meu amante, o meu companheiro, o homem da minha vida. Nunca sairás de mim, mesmo longe trazer-te-ei sempre em mim, a ti e aos teus...
Não pude dizer-te que ia partir mas esteja eu onde estiver, vivo por ter-te encontrado um dia. Foste, és e serás sempre TU, o mais especial dos seres.
Amo-te Bailarino, obrigada por teres estado acordado...
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Até sempre... Até já!

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Fica...

O nosso mundo...
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"(...) Fica, enquanto não fores, será sempre tempo de partires (...)"
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quarta-feira, 30 de julho de 2008




Tú no sabes quien soy yo,
No sé quien eres tú,
Y en realidad, quien sabe que somos los dos
Y yo como un secuestrador te persigo por amor,
y aunque tú no sepas mi dirección, mi apellido y mi voz, y la clave de mi corazón...

Alguien te quiere, alguien te espera, alguien te sueña y tú sabes que soy yo,
Alguien te piensa constantemente, alguien te busca y por fin te encontró,
Alguien te amó y alguien soy yo!

Yo no pido nada más, que estar feliz y tu lo estas y sentirte bien,
Aunque no sepas quien, quien te quiere sin más por encima del bien y del mal.

Alguien te quiere, alguien te espera, alguien te sueña y tú sabes que soy yo,
Alguien te piensa constantemente, alguien te busca y por fin te encontró,
Y alguien soy yo!

En el fondo de mi vida no me queda otra salida ...que no seas tú!
Tú no sabes quien soy yo,
No sé quien eres tú... Ya somos dos!

Alguien te quiere, alguien te espera, alguien te sueña y tú sabes que soy yo,
Alguien te piensa constantemente, alguien te busca y por fin te encontró,
Alguien te amó, Y alguien soy yo!
Alguien te amó, Y alguien soy yo!



O que é feito de ti, Bailarino? Está tão dificil de suportar hoje...
Sinto-te tão dentro de mim, como se o teu corpo e o meu fossem um só. Hoje, dentro de mim é como se estivéssemos a fazer amor pela última vez; abençoadamente invadida por ti e tão dolorosamente perdida em ti!

Este aperto...

domingo, 27 de julho de 2008

Yes I am...



Everywhere I'm turning
Nothing seems complete
I stand up and I'm searching
For the better part of me
I hang my head from sorrow
Slave to humanity
I wear it on my shoulders
Gotta find the strength in me

Cause I am a Superwoman
Yes I am
Yes she is
Still when I'm a mess
I still put on a vest
With an S on my chest
Oh yes
I'm a Superwoman

For all the mothers fighting
For better days to come
And all my women, all my women sitting here trying
To come home before the sun
And all my sisters
Coming together
Say yes I will
Yes I can

Cause I am a Superwoman
Yes I am
Yes she is
Still when I'm a mess
I still put on a vest
With an S on my chest
Oh yes
I'm a Superwoman

When I'm breaking down
And I can't be found
And I start to get weak
Cause no one knows
Me underneath these clothes
But I can fly
We can fly, Oooohh

Cause I am a Superwoman
Yes I am
Yes she is
Still when I'm a mess
I still put on a vest
With an S on my chest
Oh yes
I'm a Superwoman

O meu tempo por cá parece ter acabado, seguir em frente significa partir... A tal nova realidade espera-me, só desejo estar à altura dela. Todas as fases foram em busca do sonho, esta é em busca de uma vida depois do sonho. Vai correr bem, afinal I'm a Superwoman...

Yes I am...

terça-feira, 22 de julho de 2008

Bateram à porta...


Estava tão cansada, só me apetecia deitar na cama por cima dos lençóis depois daquele banho. Sabia que não ia adormecer mas, não conseguia sequer pensar em mexer o corpo para fazer fosse o que fosse. Queria estar assim, bem sossegada e foi desconcertante o barulho da campainha, às vezes parece que é de propósito...
Devia ser algum vizinho, foi o que pensei e confesso que isso ainda me irritou mais. Ninguém ia tocar directamente à porta de casa sem passar pela porta do prédio. Tinha a certeza, era um vizinho... Ainda pensei em não abrir mas podiam ter-me visto chegar e achei que devia atender.
Lá estavas tu, como um bebé dentro de uma cestinha à minha porta. Um pouquinho crescido para um recém-nascido abandonado num cestinho, mas ainda assim foi uma bela imagem. Tu sentado no carrinho à espera que te abrisse a porta. Estás tão crescido meu amor, lindo, simplesmente lindo!
Estavas sozinho! Costumo brincar quando digo que és um bebé precoce por já dormir noites fora de casa, mas não esperava encontrar-te ali sozinho. Não me prestaste muita atenção, estavas demasiado ocupado a indignar-te com um papel preso ao teu carrinho, estrategicamente preso de forma a não lhe chegares e isso aborrecia-te. É natural, a tua função por agora e ainda durante algum tempo é dar trabalho aos teus e achares tudo à tua volta digno de curiosidade...
Continuei a estranhar, estavas mesmo sozinho, ainda chamei pelo teu pai mas nem sinal dele. Peguei então no papel e abri. Um bilhete do pai escrito à mão, aposto que em cima do joelho:

"O Júnior quis ver a mãe princesa e não tive como impedir. Entendo muito bem as saudades dele. Não quis incomodar-te com a minha presença, achei que esse encontro deveria ser só vosso. Venho buscá-lo às horas que entenderes. Isto claro, se puderes recebê-lo e dar-lhe alguma atenção. Estarei cá em baixo, aguardando uma mensagem a dizer que podes ficar com ele por algum tempo. Ele anda a precisar de ti, deduzo que tu também andes a precisar dele.
Um beijo!"

...
"O Júnior terá sempre a minha atenção a qualquer hora. Vens quando puderes, para mim todo o tempo perto dele é pouco. Um beijo... Obrigada por isto!"



Obrigada!

segunda-feira, 14 de julho de 2008

...



The world is blowing up
The world is caving in
The world has lost her way again
But you are here with me
But you are here with me
Makes it ok

I hear you still talk to me
As if you're sitting in that dusty chair
Makes the hours easier to bear
I know despite the years alone
I'll always listen to you sing your sweet song
And if it's all the same to you

I love you oh so well
Like a kid loves candy and fresh snow
I love you oh so well
Enough to fill up heaven, overflow, and fill hell
Love you oh so well

And it's cold and darkness falls
It's as if you're in the next room so alive
I could swear I hear you singing to me

I love you oh so well
Like a kid loves candy and fresh snow
I love you oh so well
Enough to fill up heaven, overflow, and fill hell

The world is blowing up
The world is caving in
The world has lost her way again
But you are here with me
But you are here with me
Makes it ok

Oh girl you're singing to me still
I love you oh so well
Like a kid loves candy and fresh snow
I love you oh so well
Enough to fill up heaven overflow and fill hell
Love you oh so well

Alimento-me do que me deixaste...

terça-feira, 8 de julho de 2008

Meu querido...





Sabes?
Eu fui uma mulher que conheceste por acaso num bar...
Fui uma mulher a quem ofereceste uma bebida e ficaste fascinado por a minha escolha ser precisamente a tua bebida preferida. Eu coloquei músicas perfeitas na jukebox, aquelas músicas para nos embalar.
Eu fui a mulher que não te pôde tirar para dançar, mas que ver-te dançar de longe fez valer cada segundo da minha vida. Tu nunca entenderás como sempre foste a minha vida, como serás sempre o meu maior tesouro.




Amo-te Bailarino, e como amo!

sábado, 5 de julho de 2008

Fui ter com os rapazes...


Ontem fui ter com os rapazes. Senti tantas saudades, não aguentei... Reconheço que me senti um pouco envergonhada, sei que a minha presença nem sempre lhes faz bem.

Existiu uma pessoa na minha vida que um dia me disse com um olhar de ódio, que eu sou a pessoa mais egoísta que ele alguma vez conheceu. Nem ele imagina como isso nunca saiu de mim, lembro até hoje da cor dos seus olhos quando o disse. Custa-me mas, reconheço que por vezes atitudes minhas fazem-me dar-lhe razão. Esta, por exemplo, é uma boa prova do meu egoísmo. Desapareço da vida deles porque não consigo, porque me é impossível continuar e de repente, sou puxada para ir vê-los, para me juntar a eles. Tudo porque preciso deles, de os ver...

O meu pai diz-me muitas vezes que ninguém pode ser feliz se não sentir reacção às suas acções. Acho que foi isso, necessidade de que os meus gestos fossem notados. Nem que essas reacções não sejam as melhores, nem que a reacção de eu bater à porta, seja a de a fecharem imediatamente mal me vissem. Não foi o caso, bati e abriram. Escancaram-na até e isso sabe tão bem quando passamos dias e dias sem sermos notados... Não recebi um sorriso, não posso pedir tanto; não recebi um abraço, claro que não mas, afastou-se dois passos para trás e abriu ainda mais a porta daquela que já senti um pouco como minha casa. Estava ali a olhar-me, com mágoa dentro dele pelo que já sofreu mas também com alguma felicidade no peito, sei que sim afinal ele ama-me... Não fico feliz, desgasta-me nunca poder corresponder àquele sentimento mas, ele ama-me, sinto-o! Se houvesse um terramoto eu seria a primeira pessoa que ele abraçaria para proteger. Dito por ele... Lá dentro estavam os meus outros dois rapazes e eu ouvi-os, são música para os meus ouvidos os sons que o meu filhote pronuncia.

Vieste! - disse.

Sim, fui vê-los, fui senti-los um pouco perto de mim, sentir alguma tranquilidade, alguma calma sem ser aquela em que tenho estado envolvida. Esta é uma calma açucarada e fofa, exactamente como algodão doce. Tem o extremo de se tornar violenta e fatal, mortal para qualquer sentimento mas, por breves momentos consegue ser como o melhor algodão doce. Peguei-o no colo, recebi o melhor sorriso... O cheiro de bebé, a textura da sua pele, o peso do corpo dele no meu regaço. Este foi o melhor parto, o parto menos doloroso e mais terno que alguma vez pude imaginar ter. Quando crescer (talvez meio distante de mim) vai perceber que nasceu do meu coração, parto nada natural mas ainda assim o mais humano...

O terceiro rapaz ficou meio intimidado mas sei que me adora, ninguém o alimentava melhor que eu e isso garante-me um amor incondicional da sua parte. Ele sabe que nunca permiti que usasse o sofá, defendia que a dada altura ele seria tão grande que o ocuparia na totalidade. Não me enganei, já acontece isto. Está enorme e pelos vistos monopolizou o sofá mas mal me viu, saltou para o chão e enroscou-se nas minhas pernas. Senti-me bem-vinda...

Fui ver os rapazes e matar saudades. Fui ver os rapazes e fizemos a melhor troca. Eu trouxe os mimos deles todos guardados no meu peito. Por lá deixei os meus mimos numa caixinha, para eles os repartirem da melhor forma. Espero que saibam usá-los, espero que lhes faça bem!

A mim fizeram-me bem...


Tanto que o príncipe adora esta música para dormir...

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Há quem diga...


Quem diz que eu canalizo mal o stress? Uma treta... Canalizo o stress como ninguém!
Canalizo para o meu estômago que anda todo rebentado, canalizo para a minha pele que está uma lástima (só mesmo ela neste estado, para me fazer sentir de novo adolescente). Canalizo para o meu tom de voz, que não sei porquê tem intimidado muita gente e ainda canalizo para os meus músculos faciais, de onde o sorriso tirou férias (ao menos esse)...
Ainda dizem que viver sozinha pode ser um problema... Já viram uma mulher como eu, conhecida pela excessiva feminilidade, que ao fim de algum tempo ficasse tão perita assim em canalizações?

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Bem aqui...


Ele está aqui do meu lado, depois de alguma distância entre nós, que me parece sempre uma eternidade seguida da outra analisando cada segundo que passa.
Mas agora ele está aqui e eu só queria encostar-me um pouquinho...
Prometi não o incomodar, prometi fazê-lo e tenho de cumprir, não vou sequer encostar a minha cabeça não quero perturbá-lo de forma alguma...
Só queria poder fechar um pouco as portas como fazíamos antes, as janelas e cada fendazinha que existisse à nossa volta para conseguirmos ser um do outro, mas ele está tão ocupado...
Vou respeitá-lo mas eu só queria não estar tão sozinha como quando ele não está aqui, bem do meu lado...
"Amo-te querido." Não ouviu mas não faz mal, posso repetir sempre que ele quiser, sempre...



Amo-te Bailarino

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Sou dele...


Nunca te amei!
Não consigo argumentar, não tento sequer. Dói, eu sei que dói muito mas não posso, nem saberia sustentar a afirmação contrária. Essa é a verdade...
Perdoa-me não ser capaz de te mentir, desculpa não olhar-te nos olhos e jurar-te amor eterno. Sei que olharias para o reluzir das minhas lágrimas e jurarias ser um brilho de felicidade. Isso fazer-te-ia feliz... Sei que só assim a tua noite seria mais tranquila, mas não sou capaz.
A culpa de não te amar já é tão imensa, não me obrigues a ser-te desleal confessando um amor que jamais existiu. Eu não te amo mas depois de tudo, ainda acredito que tu me amas e isso prova o quanto gosto de ti e me preocupo.
Pede-me tudo mas não peças o que nem a mim me pertence. É dele, sempre foi e será. Então depois que o encontrei e que lhe dei um nome, é impossível fechar os olhos e fingir que não aconteceu nada. Sou dele, sou tão dele...
Não me culpes, já era dele mesmo antes de saber por onde ele andava. E sabes? Foi sempre tão melhor do que aquilo que alguma vez sonhei, é tão mais especial.
É ele!

terça-feira, 1 de julho de 2008

Nós...


Dói menos estando longe. Não consigo ver-te deixares-me para trás, não mereço senti-lo muito menos assistir. Por isso fecho-me, tranco-me a sete chaves e rezo para que não me vejas, para que não dês por mim...
Perdeste alguns sentidos, meu amor. Ficaste sem tacto, deixaste de perceber a força hercúlea que empregas em mim. É de tal forma que tem deixado as maiores nódoas negras de sempre.
Rezo para que não me vejas e sustenho a respiração para que não me oiças. Preciso proteger-me, há alturas em que a dor consegue vencer-me deixando-me inconsciente.
Perguntas o que é que nos aconteceu! Não sabes, bailarino? É que eu ia perguntar-te o mesmo na esperança que tu soubesses...

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Beijo...




"If I kiss you where it's sore
If I kiss you where it's sore
Will you feel better, better, better
Will you feel anything at all
Will you feel better, better, better
Will you feel anything at all
"


Costumava ser assim, bastava um beijo na ferida que tudo ficava tão melhor... E ele sabia-o, como sabia...
Vinha ao meu encontro com aquela calma que só ele sabia transpirar e beijava-me...
Era ligeiramente doloroso no início mas logo começava a cicatrizar. Estancava o sangue com os lábios dele e com o calor da pele fechava a ferida...
Ele ainda sabe como se faz, sabe o quanto eu preciso que o faça mas já não consegue. Não consegue, não pode...
Eu até entendo, quem sou eu para não entender mas, será que um dia ele vai esquecer como se faz? Será que um dia ele acorda sem se lembrar como me fazia sentir melhor depois de beijar onde estava ferida?
Não esqueças, tudo menos esquecimento. Não merecemos esquecer-nos...

domingo, 29 de junho de 2008

O Vizinho...


Há tanto tempo que não estávamos juntos como ontem... Os dias vão passando e já há muito que andávamos a prometer a nós mesmos matar aquelas saudades. Saímos para nos divertirmos como só nós sabemos. Muita farra, muito charme, muita sensualidade, sexualidade q.b. e lá fomos nós... Jantámos bem como sempre e ele esteve muito elegante, como é hábito. Não é um homem extremamente bonito mas que tem aquela estrelinha que faz todas as mulheres ficarem vidradas, lá isso tem... É deliciosamente charmoso, feito para fazer as delícias femininas e também as masculinas (digo eu), porque não! Ele é o vizinho da frente, "vizinho" como vai passar a ser conhecido por aqui, pelo Ópio.
O vizinho é um companheiro, vive mesmo em frente e faz a alegria do prédio. Provocador, cativante, um pouquinho excêntrico, amoroso... Deixa as senhoras mais maduras tão coradas como as mais novinhas e, mesmo o facto dos homens não acharem grande graça ao comportamento dele, continua a ser muito querido por cá. Há alturas que nos isolamos um pouco porque vivemos no topo. Na verdade torna-se interessante percebermos que muitos ou todos, pensam que nós os dois temos práticas meio bizarras. Não se enganam muito mas, ainda não estamos perto de ser presos por depravação...
Somos apenas dois amigos que se cruzaram na vida e curiosamente tão diferentes que chegamos a ter percursos parecidos. Vivemos até hoje uma solteirice deliciosa, opção no caso dele e mais que opção no meu... A ideia era viver até encontrarmos aquela pessoa! A mim parece-me que a falta que aquela pessoa lhe faz é maior (se é que é possível) porque ao que parece ela ainda não cruzou o caminho dele, ao contrário de mim. A solteirice seria mais que propositada até darmos de caras com alguém realmente especial. Cheguei à conclusão, à medida que nos fomos conhecendo, que também ele tinha intenções de viver o seu estado civil o melhor possível. Agora percebo que ele o fez bem melhor que eu, aproveitou ao máximo aquilo que a vida lhe deu e gozou muito. O único senão é que ao que parece, foi passando por cima de alguns sentimentos sem pestanejar. Feriu algumas pessoas e meninas acreditem, ele arrepende-se e já me confessou que se pudesse pedia desculpa a todas elas. Sim, é verdade, ele foi sincero... Incrível, não? Mas, mesmo assim não deixa de ser um belo homem, com um grande coração e muito amigo dos amigos.
Ontem a noite foi longa, conversa vai e vem, bebida vem e vem como nos velhos tempos. Estava mesmo a precisar do vizinho. Ele é aquele tipo de homem que nos deixa o ego nos píncaros e, qual é a mulher que pode desperdiçar a companhia de um amigo destes? Claro que a noite não foi diferente das outras no momento de sugerir que a nossa relação passe a ter um "colorido mais garrido". Tinha de ser, está-lhe no sangue! E como por aqui o sangue não é mais morno, foi difícil não pensar por alguns segundos nessa hipótese.
Mas, é difícil isso acontecer, não seria saudável... Eu sou aquela que vai bater-lhe à porta durante a noite de camisa de noite para conversar um pouco, sou aquela que fica a dormir no sofá dele até de manhã. Ele é aquele que entra sem t-shirt pela casa dentro para assaltar o meu frigorífico, é aquele que morre de curiosidade pela minha lingerie (admira-a durante horas).
Ora, acrescentar a isso umas noites quentes seria tirar significado à amizade e na certa ia acabar mal. Por isso meu amigo, esta noite que passou enfiei-te na cama e virei costas para ir para a minha, assim como em tantas que passaram e espero por mais aquelas que hão-de vir.
Uma coisa tenho de concordar contigo, ia ser muito bom partilharmos os nossos corpos como partilhamos as nossas mentes...


quinta-feira, 26 de junho de 2008

És TU!


"I hear you laugh, my heart fills full up and when you cry, I feel your tears running down my face"

Ele não imagina como é o aperto no meu peito quando sinto que está triste, ele não sabe a dor que sinto quando noto as lágrimas nos seus olhos. Ele não tem noção do quanto que eu dava para garantir que as suas lágrimas fossem só de alegria.
Porque cada vez que ele ri o mundo fica perfeito, porque quando ele consegue respirar fundo sem doer tudo parece fazer sentido...
A vida por ti, sempre a vida por ti!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Saudades...


Lembro de acordar durante a noite com necessidade de colo, de esperá-lo acordar um pouco impaciente... Lembro de desejar que estivesse ligeiramente desconfortável para chamar por mim...
Lembro que havia noites que ficava à espera do seu despertar para poder pegá-lo ao colo, enroscá-lo contra o meu peito e embalá-lo até eu mesma me sentir mais tranquila e finalmente poder acalmar-me.
Lembro do colo que o meu filho me dava a meio da noite, quando eu não conseguia dormir...

terça-feira, 24 de junho de 2008

O Regresso...


Parece que estou de regresso mas ainda estou a ambientar-me... Voltei às origens, voltei depois de tanto tempo e de tanta vida lá fora. A casa está diferente, ela sente-me outra mulher e não é de estranhar... Sei que com algum tempo e dedicação vamos habituar-nos outra vez uma à outra.
Somos novamente eu e o meu canto e não tarda, isso voltará a bastar ou pelo menos, isso será de novo a única coisa a fazer sentido.
Aqui sempre foi mais seguro, aliás aqui foi sempre a minha escolha quando precisei de estar segura. Agora a necessidade é igual ou ainda maior, a segurança está escassa e preciso recuperá-la. Onde mais se não aqui, no meu canto...
Para já procuro o silêncio e escondo-me do resto do mundo. Depois logo se vê afinal, estou de regresso!
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